segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Até sempre

Foi um projecto suado, que juntou gente que queria fazer a diferença e lavrar as sementes jornalísticas. Foi um projecto que, desde o início, encontrou dificuldades. Superou-as e cresceu. Amadureceu.

Sofreu desistências, encontrou novos fôlegos. Teve apoios - um muito obrigado genuíno a eles - e resistiu.

Não cumpriu sempre as datas, não cumpriram também sempre as datas conosco. Não foi perfeito, o mundo também é forrado de imperfeições.

As pessoas foram desistindo porque consideraram trabalho a mais e a verdade - realista - é que quatro pessoas não podem fazer um jornal. Por mais "pequeno" que seja. Como agravante, o "núcleo - inicial - duro" despede-se este ano. Era precisa muita energia dos mais pequenos que não estão, infelizmente, "para aí virados".

Obrigada aos que participaram, aprendemos todos com isso. Um lamento a todos os que disseram adeus, que forçaram um adeus colectivo.

As ajudas financeiras podiam ter sido possíveis - no campo movediço, mas não impossível - mas a gente que alimenta o mundo, não quis alimentar este.


Vânia Dias

Mudar o mundo por Agustina Bessa-Luís:

"Mudar o mundo é mudar os ponteiros onde se marca o bem e o mal. Não quer dizer pô-los ao contrário, mas dar-lhes andamento certo."

domingo, 20 de abril de 2008

Black Lips amanhã no Porto Rio


É já amanhã que os norte-americanos Black Lips regressam a Portugal, pela mão da editora Lovers & Lollypops. Depois da presença no Barreiro Rock`s do ano passado, a banda vai passar amanhã (21 de Abril) pelo Porto Rio e, no dia seguinte (22 de Abril), pelo Lux, com o último álbum "Good Bad Not Evil" na bagagem.

Rock sujo, desajeitado e sem floreados é a ementa sonora oferecida pelos Black Lips, conhecidos por vomitar e urinar em palco, entre outras loucuras que marcam a libertinagem e o desvario do rock.

A norte, no Porto Rio, a primeira parte fica a cargo dos Sizo e do seu rock estimulado por batidas dançantes. O espectáculo tem início marcado para as 22h00. Os bilhetes custam 10 euros em venda antecipada e 12 euros se comprados à porta.

O À Letra convida-vos para uma viagem alucinante à boleia do garage rock dos Black Lips.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Justificação

Desta vez não é a equipa reduzida que justifica o atraso da feitura do jornal. Desta vez é o inverso: o alargamento da mesma está a provocar transformações que se tornam num processo um pouco moroso. A equipa do À Letra conta agora também com três estudantes de Design de Comunicação, que reformularam a identidade gráfica do jornal, apostando numa maior funcionalidade. Muito brevemente ele estará distribuído pelas faculdades.

O saber faz-se da complementaridade. E a multidisciplinaridade é fruto de sabedoria, importante no desenvolvimento deste projecto.

Atenciosamente,
A Equipa do À Letra

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Pedido de desculpa

O "À Letra" é um projecto universitário, com equipa reduzida. O que leva a que, por vezes, aconteçam alguns percalços na sua feitura. Este mês tinha sido pensado um jornal Dezembro/Janeiro, mas devido a alguns atrasos, este só vai sair na segunda semana de Janeiro.
Pedimos desculpa pelo incómodo.
Atenciosamente,
A Equipa do À Letra

domingo, 2 de dezembro de 2007

Empresas Júnior

Em Junho de 1999, vinte e nove Estados Europeus, entre os quais Portugal, subscreveram a Declaração de Bolonha, cujo objectivo central é “o estabelecimento até 2010 dum Espaço Europeu de Ensino Superior, coerente, compatível, competitivo e atractivo para estudantes europeus e de países terceiros, espaço que promova a coesão Europeia através do conhecimento, da mobilidade e da empregabilidade dos diplomados, forma de assegurar um melhor desempenho afirmativo da Europa no Mundo".

Esta Declaração deu origem a um movimento europeu com importantes repercussões a nível social, cultural e económico, designado por Processo de Bolonha. Neste momento, já quarenta e cinco países subscreveram a Declaração, unindo-se no objectivo de tornar a Europa numa sociedade de conhecimento, dinâmica e competitiva, baseada na elevada qualificação dos recursos humanos, na crescente qualidade do emprego e no acesso generalizado à informação.

É neste contexto que, no início de 2006, a Comissão Europeia entregou aos seus estados-membro uma lista de recomendações que procuram estimular o espírito empresarial junto dos jovens europeus, desde o primeiro ciclo do ensino básico até à universidade, encorajando-os, nomeadamente, a criarem empresas júnior prestadoras de serviços.

A Comissão, admitindo que a competitividade e o crescimento económico dependem largamente da vontade de promover a criação de empresas, recomenda, entre outras medidas, a cooperação entre os estabelecimentos de ensino e o tecido empresarial e a criação de empresas desenvolvidas por estudantes.

Segundo Jan Figel, comissário europeu da Educação, "o espírito empresarial é a competência que um indivíduo tem de passar de uma ideia à acção. Isso inclui ter iniciativa, ser responsável e aceitar os riscos inerentes para concretizar os seus objectivos pessoais. Precisamos de assegurar que todos os jovens têm acesso aos meios para desenvolver as suas competências e capacidades durante a sua educação e formação".

Na mesma linha de pensamento, o comissário europeu para as empresas, Günther Verheugen, afirmou que “devemos adoptar uma linha de conduta sistemática no que se refere à formação empresarial, desde a escola primária até à universidade”.

Esta preocupação da Comissão enquadra-se nas mudanças a efectuar pelo sistema educativo depois do Processo de Bolonha, no sentido da eliminação do modelo do “aluno-copista”, obcecado no registo de todas as palavras proferidas pelo professor e na ingurgitação do conteúdo das aulas e dos manuais, sem que adopte uma posição crítica e pró-activa.

Se o mercado de trabalho procura jovens com capacidade de iniciativa e de inovação, que saibam trabalhar em equipa e em contextos multifacetados, o sistema educativo deve potenciar a criatividade natural dos alunos, enquanto os orienta para a operacionalidade dos conhecimentos e promove o espírito crítico e o raciocínio rigoroso, tão necessários ao desenvolvimento da sociedade do conhecimento.

Felizmente, até neste aspecto a Universidade do Porto se revela como a melhor e maior universidade do país, estimulando o empreendedorismo dos seus alunos em múltiplos projectos, incluindo a criação das júnior empresas, que permitem aos estudantes aplicarem os conhecimentos académicos em projectos reais e à academia contactar com o mundo empresarial.

Não foi por acaso que a Universidade do Porto foi a vencedora deste ano do Prémio Fomento do Empreendedorismo por apresentar, nas palavras de Marçal Grilo, um dos membros do júri do concurso, " um projecto baseado numa estratégia e numa realidade actual consistentes" que assenta "num modelo muito bem construído para atingir a progressiva generalização de práticas indutoras de empreendedorismo aos estudantes da Universidade".

Resta agora dinamizar este projecto inovador e torná-lo, com o apoio de toda a comunidade universitária, numa praxis tão natural como aprender...


Professor Nuno Moutinho

sábado, 1 de dezembro de 2007

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Cinema na FLUP



O Cineclube da FLUP, fundado este ano lectivo pelo aluno David Barros, é exclusivamente dedicado ao cinema italiano. Depois do arranque com "Ladri di Biciclette", de Vittorio de Sica, a segunda sessão decorre a 11 de Dezembro e conta com Federico Fellini e o seu "I Vitelloni". A exibição do filme tem lugar no Anfiteatro Nobre da faculdade, com início marcado para as 18h30. A entrada é livre.

domingo, 18 de novembro de 2007

A Arte em Partes

Miguel Bombarda exige paragens obrigatórias. A rua das galerias – como é habitualmente conhecida – reenche-se de vida. Seja semana ou fim-de-semana, o Porto é acordado pela sua gente, que até deixa carros em cima dos passeios para visitar as novidades da rua.



Texto: Vânia Dias
Fotos: Mário Silva e Vânia Dias

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Livros do mês








Alma de Viajante, Filipe Morato Gomes








Diário de um Skin, António Salas









Como havemos de viver?
, Peter Singer









O Amor nos Tempos de Cól
era, Gabriel García
Márquez