quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Pedido de desculpa

O "À Letra" é um projecto universitário, com equipa reduzida. O que leva a que, por vezes, aconteçam alguns percalços na sua feitura. Este mês tinha sido pensado um jornal Dezembro/Janeiro, mas devido a alguns atrasos, este só vai sair na segunda semana de Janeiro.
Pedimos desculpa pelo incómodo.
Atenciosamente,
A Equipa do À Letra

domingo, 2 de dezembro de 2007

Empresas Júnior

Em Junho de 1999, vinte e nove Estados Europeus, entre os quais Portugal, subscreveram a Declaração de Bolonha, cujo objectivo central é “o estabelecimento até 2010 dum Espaço Europeu de Ensino Superior, coerente, compatível, competitivo e atractivo para estudantes europeus e de países terceiros, espaço que promova a coesão Europeia através do conhecimento, da mobilidade e da empregabilidade dos diplomados, forma de assegurar um melhor desempenho afirmativo da Europa no Mundo".

Esta Declaração deu origem a um movimento europeu com importantes repercussões a nível social, cultural e económico, designado por Processo de Bolonha. Neste momento, já quarenta e cinco países subscreveram a Declaração, unindo-se no objectivo de tornar a Europa numa sociedade de conhecimento, dinâmica e competitiva, baseada na elevada qualificação dos recursos humanos, na crescente qualidade do emprego e no acesso generalizado à informação.

É neste contexto que, no início de 2006, a Comissão Europeia entregou aos seus estados-membro uma lista de recomendações que procuram estimular o espírito empresarial junto dos jovens europeus, desde o primeiro ciclo do ensino básico até à universidade, encorajando-os, nomeadamente, a criarem empresas júnior prestadoras de serviços.

A Comissão, admitindo que a competitividade e o crescimento económico dependem largamente da vontade de promover a criação de empresas, recomenda, entre outras medidas, a cooperação entre os estabelecimentos de ensino e o tecido empresarial e a criação de empresas desenvolvidas por estudantes.

Segundo Jan Figel, comissário europeu da Educação, "o espírito empresarial é a competência que um indivíduo tem de passar de uma ideia à acção. Isso inclui ter iniciativa, ser responsável e aceitar os riscos inerentes para concretizar os seus objectivos pessoais. Precisamos de assegurar que todos os jovens têm acesso aos meios para desenvolver as suas competências e capacidades durante a sua educação e formação".

Na mesma linha de pensamento, o comissário europeu para as empresas, Günther Verheugen, afirmou que “devemos adoptar uma linha de conduta sistemática no que se refere à formação empresarial, desde a escola primária até à universidade”.

Esta preocupação da Comissão enquadra-se nas mudanças a efectuar pelo sistema educativo depois do Processo de Bolonha, no sentido da eliminação do modelo do “aluno-copista”, obcecado no registo de todas as palavras proferidas pelo professor e na ingurgitação do conteúdo das aulas e dos manuais, sem que adopte uma posição crítica e pró-activa.

Se o mercado de trabalho procura jovens com capacidade de iniciativa e de inovação, que saibam trabalhar em equipa e em contextos multifacetados, o sistema educativo deve potenciar a criatividade natural dos alunos, enquanto os orienta para a operacionalidade dos conhecimentos e promove o espírito crítico e o raciocínio rigoroso, tão necessários ao desenvolvimento da sociedade do conhecimento.

Felizmente, até neste aspecto a Universidade do Porto se revela como a melhor e maior universidade do país, estimulando o empreendedorismo dos seus alunos em múltiplos projectos, incluindo a criação das júnior empresas, que permitem aos estudantes aplicarem os conhecimentos académicos em projectos reais e à academia contactar com o mundo empresarial.

Não foi por acaso que a Universidade do Porto foi a vencedora deste ano do Prémio Fomento do Empreendedorismo por apresentar, nas palavras de Marçal Grilo, um dos membros do júri do concurso, " um projecto baseado numa estratégia e numa realidade actual consistentes" que assenta "num modelo muito bem construído para atingir a progressiva generalização de práticas indutoras de empreendedorismo aos estudantes da Universidade".

Resta agora dinamizar este projecto inovador e torná-lo, com o apoio de toda a comunidade universitária, numa praxis tão natural como aprender...


Professor Nuno Moutinho

sábado, 1 de dezembro de 2007

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Cinema na FLUP



O Cineclube da FLUP, fundado este ano lectivo pelo aluno David Barros, é exclusivamente dedicado ao cinema italiano. Depois do arranque com "Ladri di Biciclette", de Vittorio de Sica, a segunda sessão decorre a 11 de Dezembro e conta com Federico Fellini e o seu "I Vitelloni". A exibição do filme tem lugar no Anfiteatro Nobre da faculdade, com início marcado para as 18h30. A entrada é livre.

domingo, 18 de novembro de 2007

A Arte em Partes

Miguel Bombarda exige paragens obrigatórias. A rua das galerias – como é habitualmente conhecida – reenche-se de vida. Seja semana ou fim-de-semana, o Porto é acordado pela sua gente, que até deixa carros em cima dos passeios para visitar as novidades da rua.



Texto: Vânia Dias
Fotos: Mário Silva e Vânia Dias

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Livros do mês








Alma de Viajante, Filipe Morato Gomes








Diário de um Skin, António Salas









Como havemos de viver?
, Peter Singer









O Amor nos Tempos de Cól
era, Gabriel García
Márquez





segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Explicação da ausência

O blogue do À Letra entrou numa fase de remodelação. Prometemos voltar brevemente com uma imagem renovada.

Até lá, pedimos desculpa e alguma paciência aos nossos visitantes.

A Direcção

Não tens piada

Livros do Mês





















A Conspir
ação de John Grisham







Os Vagabundos do Dharma de Jack Kerouac










Memorial do Convento de José Saramago

Noites Ritual 2007



As noites Ritual Rock 2007 contaram com a presença de 12 bandas portuguesas.O festival realizou-se nos dias 24 e 25 de Agosto nos jardins do Palácio de Cristal, no Porto, como nas edições anteriores.

O Ritual de Agosto

As noites Ritual Rock fecharam os festivais de Verão. Manuela Azevedo, vocalista dos Clã, em declarações ao "À Letra" sobre o novo álbum, as diferenças entre este e Rosa Carne e ainda a caracterização do público portuense.



Voz de Mariana Duarte

Visita Multimédia

Para quem não conhece os cantos da casa, esta é a Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

domingo, 16 de setembro de 2007

Editorial

Nervoso miudinho. Primeira edição. Façamos as devidas apresentações. O “À Letra” é um jornal pensado e posto em prática por alunos de Jornalismo e Ciências da Comunicação. Um jornal para ser distribuído sobretudo internamente e, por isso, todos os conteúdos são pensados em função do público alvo.

Vamos tentar cumprir as funções do bom jornalismo: informar e explicar. Vamos também tentar chamar-vos para dentro do jornal, para interagirem com as nossas peças. Vamos criar um blogue, no qual vamos explorar outros formatos multimédia mais apelativos. Vamos estar atentos a tudo que corra o risco de passar despercebido. Vamos tentar fazer a ponte com outras Universidades para, assim, estimular a pro-actividade que nos deve caracterizar.
Somos massa jovem. Enérgica. Somos preocupados e queremos saber o que se passa. Por isso, quisemos preencher uma lacuna e criar o jornal oficial da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP).

Os dias vão-se encurtando. Abandonam-se as praias e os jardins. O Verão começa a despedir-se e a vida académica a tomar contornos, ainda que leves. Chega-se à faculdade, às quatro paredes, novas para uns, habituais para outros. Matrículas, papéis, propinas, caras novas, caras de sempre.

“Só queria saber se queres pertencer à praxe.” Uns dizem que sim, outros dizem que não. Uns abandonam logo nos primeiros dias, outros eternizam a tradição. A Baixa nestes primeiros meses forra-se de caloiros e doutores que ensinam, religiosamente, os mandamentos. Caras pintadas, roupas sujas e cânticos apegados à faculdade que representam.

Vão-se dando as primeiras passadas na vida universitária, que se vê agora reduzida a três anos.
Bolonha bateu à porta e entrou de vez. Cursos de cinco anos que passam para três? Complicações? Com toda a certeza. Professores e alunos ainda não sabem bem o que os espera. A tarefa não vai ser fácil, pois nem mesmo serviços como a secretaria sabem dar as respostas que os alunos pretendem.

O início de um ciclo é sempre conturbado. É pautado pelo desconhecimento e pela vontade sôfrega de tudo querer. Com todos estes ciclos a serem delineados, não se podem fazer prognósticos.Estamos todos numa fase embrionária. É esperar para ver, de olho atento e bloquinho na mão.